Bibtex export

 

@book{ Soares de Aguiar2020,
 title = {Política externa mexicana: Há espaço para o paradigma feminista na gestão da agenda migratória com os EUA?},
 author = {Soares de Aguiar, Bruna},
 year = {2020},
 series = {NUPRI Working Paper},
 pages = {11},
 volume = {6},
 address = {São Paulo},
 publisher = {Núcleo de Pesquisa em Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (NUPRI)},
 urn = {https://nbn-resolving.org/urn:nbn:de:0168-ssoar-81834-2},
 abstract = {A análise da relação entre México e EUA na gestão do fluxo migratório das caravanas centro-americanas, realizada neste paper busca promover um debate a respeito dos processos de mudança necessários para a efetiva implementação de uma perspectiva feminista na política externa por parte do governo de López Obrador. O anúncio mexicano da implementação de uma Política Externa Feminista, entre os anos 2020-2024, deve considerar que este paradigma, de maneira implícita, demanda uma ética que considera experiências e capacidades de atores tradicionalmente excluídos da arena internacional. Que, por sua vez, só é viável quando agência, estruturas e práticas permitem a congruência e coesão entre discursos oficiais e políticas implementadas, caso contrário há uma narrativa feminista que reflete em práticas opressoras. Para analisar esta conjuntura foi desenvolvida pesquisa bibliográfica e documental, de abordagem qualitativa, ponderando as delimitações da Nova Política Migratória mexicana, bem como a narrativa oficial em torno da adoção da Política Externa Feminista. Contempla-se ainda a difusão midiática em torno da gestão da fronteira com os EUA de modo a contrapor práticas e discursos. Assim, foi possível concluir que, ainda que o México tenha estrutura institucional e liderança política para a transformação do status-quo, a balança de poder desigual nas Relações Internacionais não favorece ações efetivamente feministas. Podendo ainda argumentar que a lacuna no exercício da ética feminista na administração da migração na fronteira Norte pode ser resultado da deficiência de políticas correlacionais entre os Estados, que reforça a narrativa da securitização e hierarquização dos povos.},
}