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@article{ Guiomarino2020,
 title = {Sentido e sofrimento no último Nietzsche},
 author = {Guiomarino, Hailton Felipe},
 journal = {Griot: Revista de Filosofia},
 number = {3},
 volume = {20},
 year = {2020},
 urn = {https://nbn-resolving.org/urn:nbn:de:0168-ssoar-71130-4},
 abstract = {In the PF 1888, 14 [89], Nietzsche distinguishes a tragic meaning and a christian meaning for suffering. With this conceptual  pair,  the philosopher  designates  the  conflict  between  two  antagonistic  justifications  of  life,  opposing two  types  ofsufferers  with  contrary  needs. Oriented  by  the  posthumous  fragment  mentioned  the  argumentation will  follow  in  a  retrospective  chronology  the  exam  of the  main  texts  in  which  Nietzsche  discusses  the  themes  of suffering  and  meaning  in  that  period.  Starting  from  the On  the  Genealogy  of  Morals,  one  will  see  how  the methodological  discussion  involved  in  the  fluidity  of  meaning  implies  a  counterposition  to  the  ascetic  ideal's pretension  of  establishing  a  fixed  and  universal  meaning  for  suffering.  Next, The  Gay  Science§370  will  be considered,  inasmuch  as  the  heuristic  of  necessity  provides  Nietzsche  with  the  distinction  between  two  types  of sufferers, as well as the configuration of the arts and philosophies in correspondence with their needs. Finally, the prefaces of 1886 will be interpreted as the theoretical framework that establishes the way of thinking of suffering by antagonistic pairs,  since,  in  this  setof texts,  Nietzsche  narrates  how  he learned to  see  the  distinction  between two types of philosophy: one that comes from weakness and another, from strength. Conclusively, considerations will be drawn, aiming to establish the typological contraposition of antagonistic sufferers as a legit reading key to analyze suffering in the final period of Nietzsche's philosophyNo FP 1888, 14 [89], Nietzsche distingue um sentido trágico e um sentido cristão para o sofrimento. Com esse par conceitual, o filósofo designa o  conflito entre duas  justificaçõesantagônicas da vida, contrapondo dois tipos de sofredores com anseios contrários. O presente artigodefendea hipótese de que a mencionada distinção ilustraum modo de pensaro sofrimento, característico do período de 1886-1888da  filosofianietzschiana. Partindo da Genealogia da  Moral, ver-se-á  como a discussão  metodológica  envolvida na  fluidez  de  sentido  implica  uma contraposição  à  pretensão  do  ideal  ascético de estabelecer um sentido fixo e universal para o sofrimento. Em seguida,  será considerado o  §370 da Gaia Ciência, no qual a heurística da necessidade fornece a  Nietzsche a distinção entre dois tipos de sofredores, bem como a configuração das artes e filosofias em correspondência com seus anseios. Por fim, os prefácios de 1886 serão interpretados como o marco teórico que estabelece o modo de pensar o sofrimento por pares antagônicos, na medida em que, nesse conjunto de textos, Nietzsche narra como aprendeu a ver a  distinção  entre  dois  tiposde  filosofar: um  oriundo  da  fraqueza  e  outro, da  força.Conclusivamente,  serão traçadas  considerações para  estabelecer a  contraposição  tipológica de sofredores antagônicos como umachave de leituralegítimapara analisar o sofrimento no período final da filosofia de Nietzsche.},
}