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%T Por uma perspectiva transversal: conhecendo e produzindo o mundo em imagens %A Marques, Davina %A Marques, Ivânia %A Sarraipa, Ludmila Alexandra dos Santos %J ETD - Educação Temática Digital %N 2 %P 226-254 %V 11 %D 2010 %K Transversalidade; Imagens; Experimentação %= 2010-06-30T15:20:00Z %> https://nbn-resolving.org/urn:nbn:de:0168-ssoar-119311 %U http://www.fae.unicamp.br/revista/index.php/etd/article/view/2122 %X Partindo da ideia de que é possível se pensar a transversalidade em educação, em que não haja solidão nem isolamento em áreas distintas - modelo disciplinar, em que projetos façam mais do que funcionar em parcerias de professores - modelo interdisciplinar, em que o conhecimento seja mais do que um tema que atravessa as várias disciplinas separadas - modelo transversal dos PCNs, em que até a seriação possa ser questionada, apresentamos neste trabalho experiências que levaram alunos à experimentação com imagens a partir da leitura da obra Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto, também feita nas aulas de Geografia do Ensino Fundamental. Mostramos trabalhos com imagens em três tempos, disciplinar, interdisciplinar e transversal, defendendo este último como aquele que possibilita o envolvimento e permite a criação em projetos educacionais, nos dias de hoje. Nesse projeto destacou-se uma ênfase na organização do conhecimento que envolve o tempo, espaço e sociedade, que se movimentam para além das definições em si. A tecnologia, como instrumento de análise, de conhecimento e de experimentação, leva a possíveis deslocamentos e a um transbordamento dos sentidos. Afinal, o que era esse sertão, a migração, o mandacaru, a caatinga? Quem foi Lampião? Propomos, de acordo com a filosofia de Gilles Deleuze e Félix Guattari, abandonar verticalismos e horizontalismos, em favor de fluxos que possam tomar qualquer direção, sem hierarquia definida de antemão, rizomáticos; em favor da pulverização, da multiplicidade, de interesses e da diferença; defendendo a imagem como possibilidade de policompreensões infinitas na educação. %X We started from the concept that it is indeed possible to imagine education without isolation in educational fields and subjects (the disciplinary model), an education that is open to more than sporadic partnership between teachers (the interdisciplinary model); an education that could offer more than a theme worked across the curriculum in isolated disciplines (the National Parameter transversal model); an education where even the grades could be questioned. We present in this paper an experience that led students to experimentation with images after reading Morte e Vida Severina, by João Cabral de Melo Neto, literature worked also in geography classes. We will present our work with images in three stages, disciplinary, interdisciplinary and transversal, and we will defend the third as the one that allows more involvement and leads to the creation of educational projects, nowadays. In this project we highlight a growing emphasis on the organization of knowledge involving time, space and society, going beyond the definitions themselves. Technology, as an analytical tool, as an expression of knowledge and experimentation, leads to possible shifts and an overflow of the senses. After all, what is the sertão, migration, mandacaru, caatinga? Who was Lampião? We propose, with the philosophy of Gilles Deleuze and Félix Guattari, the rejection of vertical and horizontal lines in curriculm, in favor of fluxes that could go any direction, without previous hierarchy, rhizomathic; in favor of pulverization, of multiplicity, of interests and difference; in defense of the use of the image as a possibility of endless and multiply comprehensions in education. %C MISC %G pt %9 journal article %W GESIS - http://www.gesis.org %~ SSOAR - http://www.ssoar.info